Um verdadeiro monge é produzido pelo Espírito Santo. Quando, através da obediência e da hesíquia, os sentidos de um monge foram purificados, o seu nus foi acalmado e o seu coração foi limpo, ele então recebe a graça e a iluminação do conhecimento. Torna-se todo luz, todo nus, todo lúcido. Transborda tanta teologia que, mesmo que três pessoas se pusessem a escrever o que estivessem ouvindo, não conseguiriam acompanhar o fluxo de graça que sai em ondas, espalhando a paz e a máxima quiescência das paixões por todo o corpo. O coração arde de amor divino, e ele clama: “Retém, meu querido Jesus, as ondas da Tua graça, pois estou derretendo-me como cera.” Verdadeiramente ele se derrete, sem conseguir suportar. Seu nus é arrebatado em
theoria. Acontece uma mistura; ele é transformado e se torna um com Deus a ponto de não se reconhecer ou se distinguir, assim como o ferro numa fornalha se torna um com o fogo.
+ S. José, o Hesicasta,
"Monastic Wisdom: The Letters of Elder Joseph the Hesychast", carta 48. (St. Anthony's Greek Orthodox Monastery, 1998, p. 240.)
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