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ENTREVISTA COM UMA JOVEM DA SIBÉRIA [1\2] (Segunda entrevista do nosso Boletim Comunista Internacional) Estamos entrevistando trabalhadores para conhecer suas opiniões e condições de trabalho. Nosso objetivo é dar a eles a chance de ouvir uns aos outros…
ENTREVISTA COM UMA JOVEM DA SIBÉRIA [2\2]

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Em seguida, perguntamos a opinião dela sobre os princípios fundamentais do comunismo. Descobrimos que ela não se oporia que grandes empresas fossem de propriedade comum e que os produtos produzidos por elas fossem distribuídos entre todos os membros da sociedade. “Atualmente, o Estado dá apenas migalhas pra gente, quando muitos não têm o suficiente nem para lazer, férias, e alguns não têm o suficiente nem para as necessidades mais básicas”.

Também perguntamos o que ela acha da ideia se, por exemplo, em vez de preços para pão ou carne, existissem indicadores de tempo gasto na produção desses produtos, e as pessoas, em vez de salários, recebessem vales-tempo dependendo do quanto trabalharam em benefício da sociedade, levando em conta algumas deduções de impostos. E ela gostou da ideia: “Sim, seria mais fácil. Isso iria envolver mais pessoas, porque elas saberiam que estão fazendo algo em benefício delas mesmas e que estão recebendo as coisas de que precisam em troca. Seria legal ter algo assim”.

Ela também disse que não se importaria se todas as pessoas fisicamente aptas estivessem igualmente envolvidas no trabalho produtivo e tivessem a oportunidade de se envolver com educação, ciência e administração: “Aliás, seria muito interessante se você trabalhasse em um lugar por um tempo e depois mudasse para outras ocupações em campos diferentes. Seria uma experiência útil que pode te dar mais conhecimento e facilitaria o trabalho em seu local principal. Isso iria tornar a vida mais fácil, porque as pessoas poderiam fazer o que gostam de fazer, em vez de fazer o que são obrigadas a fazer na sociedade.”

A opinião dela sobre a eliminação das fronteiras do mundo também pode ser descrita como algo consideravelmente comunista: “Acho que seria uma experiência interessante poder ir a qualquer país onde a única limitação fosse o preço da passagem. Isso iria permitir que as pessoas descobrissem a si mesmas. É claro que existem muitas nuances, mas isso iria facilitar a vida. As mesmas regras para todos, os mesmos direitos, embora, é claro, ainda existam barreiras linguísticas. Isso seria ótimo”.

Ela mesma disse que gostaria de trabalhar como babá ou professora e, em seu tempo livre, ela gostaria de estudar instrumentos musicais. Ela também não apoia a ideia de perseguir pessoas por suas opiniões, aparência ou orientação sexual. Como ela diz: “Não, não, não. Eu não trato mal as pessoas. Nunca iria reprimir elas por serem quem são, por serem elas mesmas”.

Por meio do exemplo dela, vemos outra trabalhadora que, embora não seja comunista, tem opiniões bastante alinhadas com as ideias comunistas. Essa jovem russa considera as pessoas de outras nacionalidades iguais a ela, não apoia guerras e deseja que todas as pessoas sejam felizes e vivam com prosperidade.

Então, quem está nos dividindo? Quem se beneficia com a atual ordem exploratória do mundo? Sem dúvida não são os que hoje são forçados a vender seu trabalho apenas para atender às suas necessidades.

Traduzido por @andassol

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