O Saber dos Antigos

O povo anda muito melancólico ultimamente.

Schopenhauer, em As Dores do Mundo, fala sobre um ingenuidade da primeira metade da nossa vida, onde muitas vezes buscamos a felicidade, uma vida feliz, seguindo-se por uma desilusão na outra metade da vida, por sairmos daquele estado de ingenuidade e por percebermos que o conceito de felicidade não passa de quimera, de ilusão, que só o sofrimento é real — eu, particularmente, acredito que nossa vida seja majoritariamente sofrimento, onde apenas temos alguns momentos de verdadeira alegria, gozo ou prazer.

O mito do anel de Giges

O anel de Giges é um mito abordado no livro "A República", do ilustre Platão. Na narrativa, Giges era um humilde pastor que encontrou um anel mágico capaz de deixá-lo invisível quando o usasse. Usufruindo desse poder, Giges começa a praticar os mais infames atos, a ponto de se tornar um político tirano.

A reflexão sobre o mito é dada através da análise da justiça, onde a conclusão consiste na ideia de que a justiça só existe quando feita de forma objetiva. Tal reflexão demonstra que a justiça nos deve ser um bem individual, e não uma obrigação. Deve-se praticar a justiça pela própria justiça, e não porque é "obrigatório", ou porque é "contra a lei" ser injusto.

Acima de tudo, a conclusão é que devemos sempre realizar a justiça com ou sem o anel da invisibilidade, fazendo no invisível tudo o que se faria no visível, não sendo desproporcional conforme os próprios interesses.

@osaberdosantigos

"Não se incomode, morto serei ainda mais perigoso do que sou agora"

- Professor Olavo de Carvalho

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Este grupo tem um imenso acervo para aqueles que estiverem buscando a vida intelectual, vale a pena dar uma olhada.

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Aos que sentirem maior necessidade, enviem uma mensagem para @soudux para consultorias acerca de assuntos específicos, e aprendam a virarem máquinas de vigor e saúde:

- Comunicação e relacionamentos (homens e mulheres);
- Nutrição, Dietética e Educação Física (homens e mulheres);
- Moda e estética (homens);
- Vícios e dificuldades psicológicas (homens e mulheres);
- Aconselhamento profissional, pessoal e acadêmico (homens e mulheres).

Mals pelo momento capitalista malvado.

Aos que são viciados, acompanhem as dicas dessa postagem; aos que já foram, sejam cautelosos e alertas sempre; aos que não têm certeza, experimentem parar por um tempo por vontade própria, e verão se conseguem ou não facilmente ficar sem; aos que nunca consumiram (0 até o momento), que nunca consumam; aos que não consomem/já consumiram mas não foram viciados, que permaneçam assim, também cautelosos e alertas.

Nós nascemos para a liberdade, não para a escravidão.

O fato de que esse post foi até hoje o que as pessoas mais salvaram me traz preocupações...

Se você gosta de cinema, no canal do meu amigo Luigi vocês encontrarão simplesmente o que há de melhor na sétima arte.

A curadoria dele é excelente e tem o meu selo de confiança e qualidade.

O canal passará por uma reformulação e contará com os conteúdos extras que foram escolhidos por vocês.
Cá está o link do canal para os que quiserem convidar novas pessoas:

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Como parar de ver pornografia

De todas as perguntas, de todas as pessoas e de todas as naturezas, não posso negar que essa é a mais difícil de abordar e a mais complicada de aconselhar — isso levando em conta o fato de que eu sou um (modéstia a parte) ótimo conselheiro.

Apesar de tudo, consigo abordar o tema de forma inteligente, especialmente procurando ser o mais pragmático possível; isso é devido ao fato de a temática não aceitar teorias somente.

Dadas as circunstâncias de um mundo tão incompleto — como diz São Paulo no filme "Paulo, O Apóstolo", não é preciso ser um homem inteligente para saber que falta algo no mundo —, uma das maiores certezas que temos é que somos rodeados não mais por pessoas, animais, carros ou prédios, e sim por estímulos. Tudo nos é estímulo; desde o(a) garoto(a) indo para a academia com uma roupa mais justa até o olhar seduzente do(a) atendente do mercado.

Pois bem, saibam que esses mínimos detalhes que nos passam despercebidos também contribuem para a perfídia causada pelo vício na pornografia. E, surpreendam-se ou não, a pornografia não é somente em formato de vídeo ou fotos, mas uma roupa indecente vestida por alguém também pode ser, visto que os deleites alimentados pelo observador trazem ruínas à vida.

Ainda assim, por mais que seja indubitável o fato de que é um tema difícil de abordar, não posso dizer o mesmo sobre a solução. Sim, o vício em pornografia tem uma solução.

Para aqueles que possuem qualquer questão transcendental, apeguem-se no transcendente. Seja através da meditação, da oração, da súplica, da luta contra os maus pensamentos ou o vencer das tentações. Lembrem-se dos efeitos espirituais da pornografia:

- Consiste pecado mortal;
- Atrai seres demoníacos que se alimentam da energia espiritual que possuímos e que é liberada nesses momentos, induzindo a atitudes de maiores graus de gravidade;
- Drena uma boa quantia de nossa energia espiritual;
- Leva o indivíduo a uma vida distante da Graça, envolta numa luz sombria que não sai de sua cabeça;
- E muito mais...

Para aqueles que não possuem qualquer questão transcendental, sugiro que lembrem-se de malefícios biológicos causados por esse vício:

- Diminuição da libido e da qualidade da ereção;
- Maior possibilidade de consumir vídeos extremos;
- Menor empatia, autoconfiança, raciocínio lógico e dificuldade em relacionamentos pessoais;
- Aumento astronômico da depressão;
- Insuficiência e sentimento de não pertencimento;
- Maior agressividade, transtornos hormonais e de humor.

E então, como parar? Essa é uma pequena lista de hábitos que devem fazer parte da rotina:

- Reconhecer o vício e se propor a parar;
- Realizar exercícios físicos;
- Usar o celular somente 1h por dia em ambiente aberto;
- Substituir a "tentação" por uma caminhada, saída rápida ou conversa pessoal com alguém de interesse pessoal;
- Se forçar a interagir com as pessoas, sem mencionar quaisquer assuntos do tipo;
- Excluir redes sociais;
- Andar com os olhos baixos;
- Aprender a controlar os maus pensamentos;
- Fazer journaling;
- Tomar banho gelado;
- Abandonar quaisquer objetos, arquivos ou filmes que tenham qualquer conteúdo do tipo;
- Usar bloqueadores de DNS ou de sites específicos.

Além do mais, para concluir, deixo o seguinte lembrete: pesquisas científicas comprovam que o "parar" de uma vez aumenta as chances do indivíduo de retornar ao vício. Não recomendo parar de uma só vez, especialmente se for um vício que vem ocorrendo há muito tempo. Diminua os estímulos parte a parte, sempre substituindo por coisas novas e saudáveis. Acima de tudo, a intenção maior é se livrar do que eu mencionei: estímulos.

@osaberdosantigos

Adler e Faynman para uma melhor educação

Vi recentemente uma notícia que em nada me surpreendeu:

Os brasileiros estão diminuindo o hábito de escrever à mão.

O problema é que isso está impactando seu aprendizado e desenvolvimento intelectual.

No século passado, Mortimer Adler já falava sobre a importância tanto da leitura quanto da escrita, na educação liberal.

Richard Feynman, prêmio Nobel de física, também falava da importância de tomar notas escritas.

Embora estes homens não tenham conhecido o abuso no uso das tecnologias na educação moderna, seus conselhos já levantavam a solução.

Sim, voltar a tomar notas escritas com lápis ou caneta, no livro ou no caderno, é muito melhor para a sua inteligência do que digitar.

Isso vale também para os famosos "segundos cérebros" que muitos Youtubers insistem em recomendar, para salvar suas anotações em algum aplicativo.

Volte à escrever e à explicar o conteúdo aprendido de maneira simples, compreensível e o mais completa possível.

Ah, e só para deixar vocês refletindo:

Não achem que a ideia do governo de investir mais e mais em tecnologias "para o aprendizado" é boazinha.

O governo quer fragilizar ainda mais o aprendizado humano, criando mais e mais escravos.

Somente as ferramentas perdidas do aprendizado clássico são capazes de criar homens livres de fato.

@osaberdosantigos

Por nada. Um dia tu acerta o nome, Carlitos Tévez