Schopenhauer, em As Dores do Mundo, fala sobre um ingenuidade da primeira metade da nossa vida, onde muitas vezes buscamos a felicidade, uma vida feliz, seguindo-se por uma desilusão na outra metade da vida, por sairmos daquele estado de ingenuidade e por percebermos que o conceito de felicidade não passa de quimera, de ilusão, que só o sofrimento é real — eu, particularmente, acredito que nossa vida seja majoritariamente sofrimento, onde apenas temos alguns momentos de verdadeira alegria, gozo ou prazer.