Por que eu não me defino mais como CONSERVADOR
Ao longo do tempo, tenho redefinido meus posicionamentos. Fora o dado prático de que o movimento Conservador foi capturado por uma idolatria cega a um politico e com ele se confundiu perante a mídia, há outro elemento importante sobre a própria definição.
Dizem que o conservador conserva o que é bom, e que valoriza aqueles costumes e normas sociais que "passaram no teste do tempo". Isso não significa que a sociedade sempre avança para a frente por si só, crer nisso é confiar no ser humano como medida de todas as coisas. Em outras palavras, é colocar o Humanismo acima do Cristianismo, o maior erro dos Liberais e que invadiu até a Igreja.
Muitas vezes, o que diferencia um Conservador de um Esquerdista ou de um Liberal não são exatamente valores, mas o timing. Vejo muitos influenciadores que se autointitulam "conservadores" dizendo que não são contra certas pautas, e sim que são contra mostrá-las para crianças. Ou então, dizem que não são contra a "ideologia de gênero", desde que não se queira influenciar crianças. Tudo errado. O "neocon", ou mesmo o conservador raiz que cai nesse conto é aquele que hoje briga com os progressistas, mas que depois que perde, com o tempo passa a apoiar e "conservar" o que a esquerda conquistou. Os exemplos são inúmeros.
Há os que dizem, exaltados, que a briga contra a esquerda não é uma guerra cultural, mas espiritual. Mas quase ninguém tem coragem de dar os nomes, sequer de invocar o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo como aquele por quem lutam os que estão contra o Mal.
Enfim, só algumas divagações. Não sou de direita, mas obviamente tenho mais simpatia pelos ditos conservadores e tradicionalistas, ou ao menos tenho mais em comum com eles do que com esquerdistas, liberais e progressistas (e pelo amor de Deus, nunca coloque conservadores e liberais do mesmo lado, chega de cair nessa).
Em um mundo que quer te forçar uma polaridade, eu estou entre os que recusam participar desse jogo "direita x esquerda". Sou Cristão, ponto final.