Ontem não foi um dia agradável; o irmão mais velho entregou-se às bebidas do lado de fora, deixando-nos três pessoas a sós. Realizei meu labor e retornei, com a convicção de que aquele seria apenas mais um Natal mal vivido, com a reflexão de que as coisas tornaram-se tão banais de modo que a união (desejada) tornou-se a desunião (vivida). De qualquer modo, alegrei-me em Deus, agradecendo por tantas coisas que fizera a mim em todo esse período; mas, acima de tudo, conforme dito por Sandra Sabattini: [...] porque Tu Te revelaste, porque eu Te conheci. Ainda que tenha sido uma péssima experiência humana, suficiente é a Graça. Nela encontrei refúgio para a minha tristeza com a recitação do Santo Terço; virei-me para o canto e adormeci. Desejo para essa data que sejamos purificados nesse amor puro e belíssimo, por nós tão dolorosamente edificado. Que a Graça do Menino Jesus que nasce hoje esteja conosco em cada dia de nossas vidas, até a eternidade. Amém. — Dux, Reflexão de Natal II, 25 de dezembro de 2024