A união entre o Olodum e a Seleção Brasileira se consolidou na Copa do Mundo de 2002, quando o grupo se apresentou nos jogos da Seleção no Centro Histórico de Salvador e com as icônicas chamadas do Galvão, os tornando um simbolo da campanha do penta.
A partir daí, o Olodum se tornou um símbolo da Seleção Brasileira e da resistência negra no Brasil.
"O Olodum é muito fruto desse protesto, dessa resistência, dessa luta contra a desigualdade racial", disse o professor e historiador Marinho Soares.
A parceria entre o Olodum e a Seleção Brasileira também foi importante para o desenvolvimento do Centro Histórico de Salvador. "O Centro Histórico é um outro espaço importantíssimo porque também é um outro espaço de resistência", disse o professor André Carvalho.
Nesta terça-feira, o Olodum se apresentará na cerimônia de protocolo de abertura do jogo entre a Seleção Brasileira e Uruguai, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Além disso, o grupo também se apresentará durante o intervalo do jogo.
"O Olodum é uma outra fonte de resistência. Representa muito bem o que a gente chama de resistência negra a partir do viés da cultura", disse o professor André Carvalho.
A parceria entre o Olodum e a Seleção Brasileira é um exemplo de como a música e o esporte podem ser usados como ferramentas para lutar contra o racismo e promover a igualdade racial no Brasil.
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