Na planície a suas costas estão os andarilhos à procura de ossos e também os que não procuram e eles se deslocam sincopadamente sob a luz, como mecanismos cujos movimentos são monitorados por um escapo e âncora de modo que parecem restringindos por um caráter prudente ou meditativo sem realidade interior e cruzam em seu progresso um a um a trilha de buracos que avança rumo o extremo do terreno visível e que parece menos a busca de alguma continuidade do que a verificação de um princípio, uma validação de sequência e causalidade, como se cada buraco redondo e perfeito devesse sua existência ao que o precede ali naquela pradaria sobre o qual estão os ossos e os apanhadores de ossos e os que nada apanham. Ele fere o fogo no buraco e retira seu aço. Então todos se movem novamente.
~Epílogo de Meridiano de sangue